quarta-feira, 4 de março de 2020

BG - Sebastian "Olho de Gato" & Fatos do Mundo

 Primeiro, uma explicação: Essa postagem é uma história de um personagem meu de RPG, que decidi postar aqui por motivos de "eu vou escreve-la", e para ganhar tração. Além disso, com ele, também deixarei alguns "Fatos do Mundo", pequenos pedaços do cenário do já mencionado RPG que eu estou introduzindo com o conceito do meu personagem. Caso tenham opiniões sobre ela, ou sugestões, é só deixar em baixo!
 Então, vamos á história:



  ~ Uma pequena fazenda em Aundair, 20 anos atrás. ~

- Pai, por favor, deixa eu ir com você! - Infernizava o pequeno Sebastian, um garoto de cabelos loiros e olhos cor de amêndoa, enquanto puxava os mantos roxos de seu pai, um homem parecido em seus traços, mas com feições mais maduras e adultas, um pequeno vislumbre de como o garoto viria a ser quando crescesse.
- Já conversamos sobre isso, Sebas, e dessa vez não. Você tem que ficar aqui na fazendo com a sua mãe, enquanto eu vou até a cidade! Não estou indo encantar uma carruagem voadora dessa vez, Sebastian, são assuntos sérios de mago! - Disse o homem, enquanto se ajeitava e conseguia finalmente se soltar do garoto, que tinha uma expressão triste no rosto. A mãe do pequeno entrava na cozinha da casa onde moravam, colocando a mão no ombro deste.
- Sebastian, você tem que entender, é pro seu bem, meu bem. Seu pai irá resolver uma tarefa perigosa, e não quer que você se machuque... - Ela dizia, tentando argumentar com o garoto, mas ele não aceitava.
- Não é justo! Se você é forte, você me protege! Por favor, pai, não tem nada pra fazer por aqui, só tem fazendas por milhas, e as outras crianças são chatas... - O garoto dizia, ficando mais cabisbaixo a cada palavra, mas seu pai colocava a mão em sua cabeça.
- Que tal, então: Eu vou, e você fica aqui, e quando eu voltar, eu te ensino magia, ein? Dessa forma, caso tenha outra missão perigosa, eu te levo e deixo te proteger pra você mesmo, que tal? - O homem dizia, sorrindo, e ignorando a expressão brava de sua esposa, como quem dizia "Olhe a absurdidade que está prometendo para ele!".
- Ah, sério? - Sebastian perguntava, incrédulo, e ao ver o sinal de sim vindo de seu pai, pulava contra ele num abraço. - Obrigado, pai, você é o melhor!
- Ah, eu tento, pequeno. Agora eu tenho que ir... - Ele dizia, deixando o garoto solta-lo e saindo pela porta da cozinha, que dava nos fundos da casa. Uma noite agradável o recebia, e assim ele partia em rumo a sua missão...

~ Um bar em Breland, 11 anos atrás. ~

- ... Então, você está me dizendo que, bem, você fugiu de casa? - Uma linda mulher de cabelos ruivos perguntava ao garoto de cabelos loiros debruçado ao seu lado, sentado em uma das cadeiras do balcão de um bar mal iluminado. - E, agora que você não conseguiu entrar na tal "escola de magos" ou algo assim, você tá com vergonha de voltar pra casa? Se for isso mesmo, eu entendi, eu só não consigo acreditar, quer dizer... É tudo isso mesmo? Pra chorar assim? É só engolir o orgulho e voltar pra casa-
- Não é não! Se eu voltar pra casa depois disso tudo, meu pai e minha mãe vão me matar, eles..! Eles nunca mais vão deixar eu sair de casa, vou terminar minha vida como um fazendeiro... Me ajuda, moça, por favor! - Ele dizia, levantando sua cabeça do balcão e limpando suas lagrimas, olhando então para a mulher e pegando em seus ombros, sua expressão desesperada. Alguns olhares iam na direção dos dois, mas um gesto escondido das mãos de Katherine e as pessoas pareciam notar que nada de horrível estava acontecendo com ela, e que não precisavam ficar alarmados. - E-eu posso trabalhar, eu sou um mago m-mas também sei fazer outras coisas, posso limpar, passar, cozinhar, por favor..! - A mulher podia notar que, para alguém que supostamente vinha da fazenda, as vestes vermelhas do garoto pareciam ter valido bem mais do que simples fazendeiros poderiam produzir meses, e podia sentir magia vindo do garoto, então provavelmente o fato de não ter passado na prova para a tal escola provavelmente não era por falta de potencial, talvez apenas por falta de conhecimento. "Eu... Posso usar isso.", pensou ela.
- Tudo bem, garoto. Eu tenho um trabalho para você, se tiver coragem. Eu e meus homens- - Ela gesticulava para os homens sentados em outras três mesas, que brevemente acenavam. - Estamos indo explorar um lugar distante, talvez já tenha ouvido falar, o Ether-
- Veil? A-ah, eu já ouvi falar sim, eu... Li livros sobre lá, ele fica acima de Mournland, mas, não é perigoso? - Ele perguntava, e o silencio reinava no bar, como se todos que o ouviram, em alto em bom som, estivesse cogitando suas palavras. Logo, entretanto, uma risada começava em Katherine, e todos os homens logo seguiam.
- Ora, garoto, vamos explorar JUSTAMENTE por ser perigoso. Se quiser dinheiro, é lá que irá encontrar, e é sempre bom ter um mago á bordo. Aceita? - Ela fazia o convite, tirando as mãos do jovem de seus ombros e estendendo uma mão para ele, mas não como um cumprimento, e sim como uma dama, para que ele beijasse seu punho num gesto de serventia.

~ Lugar desconhecido no Etherveil, 5 anos atrás ~

 Sebastian acordava, areia grudando em seu rosto. Seu corpo doía, como se tivesse caído de algum lugar muito alto. Ao se levantar cuidadosamente, podia notar alguns pequenos problemas. Só estava com sua roupa de corpo, simples vestes de linho e uma bandana vermelha em seu cabelo, pouco do que restou do que um dia foram seus vestes de mago, e não tinha sua balista ou nenhum de seus dardos. Além disso, podia notar que a praia onde havia acordado não era uma simples praia normal, já que depois de alguns poucos metros de água, a borda da praia caia como uma cachoeira por um gigantesco abismo, de onde o jovem não podia ver chão ou saída.
- Deuses me castiguem, eu espero que esteja tudo bem com o resto do pessoal da Kat.. Cair do convés no meio da luta também é um azar que se tem uma vez na vida e, bem, uma na morte. - Ele dizia, olhando para longe da água, onde uma pequena floresta de palmeiras e coqueiros o esperava, como se lê em quase qualquer história sobre náufragos. - Que lugar pra ficar ilhado, não da pra construir uma jangada que voa. Eu espero que eles venham me buscar...

~ Prisão do navio de Katherine "Condessa do Aurora Vermelha", 1 ano atrás ~

- Como assim vocês acharam que eu estava morto??! - Gritava um homem de cabelos dourados, batendo contra as grades de metal que o prendiam. Suas roupas, sendo roupas de linho e seda cara junto com um grande sobretudo verde, uma bandana vermelha e um estranho tapa-olho, estavam sujas de pólvora e de sangue, mas não tinham rasgos ou buracos, um testamento de que ele havia sido apreendido da maneira mais gentil possível, mesmo que ele não tivesse sido tão gentil em troca.
- Não tinha como alguém sobreviver daquela queda, Sebastian... E ai você vai, e funda uma tripulação nova? Você é um ingrato, você sabe quando tempo choramos por você? O Heinrich lá fora fez um altarzinho pra você no salão comunal, e olha como você retribui: Quase arrancando os dois braços dele. - Katherine dizia, enraivecida. Sebastian notava que ela parecia ter envelhecido muito pouco, tanto desde a ultima vez que se viram quanto quando se conheceram.
- Ah, sim, como se aquele brutamontes se importasse com isso! Daqui a cinco minutos não vai ter um corte no corpo dele, mas um toque dele e pronto, eu não ando mais! Me solta daqui, Katherine, e a gente ainda pode ter uma aliança. - Ele lançava a proposta, se afastando das grandes e olhando em outra direção, irritado. O silencio reinava por alguns segundos, até que ele podia ouvir choro, e logo olhava de volta, vendo a mulher chorando, suas mão na frente dos olhos. - Katherine?
- É, é bom te ver vivo. Eu fiquei preocupada, Sebastian... Você podia ter dado noticias. - Ela soluçava, e a reação do garoto era tentar abraça-la, batendo o rosto contra as grades como se tivesse esquecido que estavam ali.
- Desculpe, eu.. Eu não tive como, aconteceram muitas coisas nos últimos anos, isso escapou totalmente da minha cabeça, mas... Eu to aqui agora, Kat. - Ele dizia, deixando seus braços caírem, e a mulher parava de chorar depois de alguns minutos, se limpando.
- É, senhor... Capitão Sebastian "Olho de Gato", aconteceram muitas coisas enquanto você estava pelo mundo. Eu lembro de quando você tinha acabado de fugir de casa. Afim de me contar as suas histórias então, se eu aceitar aquela sua aliança ou algo assim? - Ela dizia, sorrindo, depois de se acalmar, seu nariz escorrendo um pouco contra sua vontade, e o homem atrás das grades acenava com a cabeça.

~ Lugar desconhecido no Etherveil, 6 meses atrás ~

- Ilha á vista! Dez quilômetros noroeste! - Um homem gritava, do alto do ninho do corvo, e todos sentiam um choque correr por suas espinhas. Estavam navegando por entre uma gigantesca tempestade a horas, na esperança de que uma ilha flutuante com tesouros e/ou descanso estivesse logo além daquele lugar. Sebastian ajeitava o timão do navio na direção indicada, as gigantescas asas aos lados do navio batendo de maneira à virar o barco para noroeste, enquanto os poderosos ventos de tempestade sopravam contra as asas.
- Vamos, homens, se preparem! Depois disso, vamos poder chorar pelos nossos amigos que os ventos jogaram do barco! Nosso trabalho ainda não acabou! - Sebastian dizia, sua voz alta como o estrondo de um trovão em meio à aquela tempestade, e todos continuavam trabalhando duro, mas com sorrisos no rosto. Estava terminando o trabalho ali, e seu olho ardia de antecipação. Entretanto, quando iam se aproximando da tal ilha, uma espécie de construção flutuante de cristais que cresciam para todas as direções, como uma estrela, uma voz soava:
- Estibordo! Sombra grande se aproximando pelo sudeste! - A mesma voz soava do ninho do corvo, e todos olhavam, vendo uma gigantesca criatura se aproximando, dezenas de asas e tentáculos batendo e se retorcendo pelo céu enquanto ganhavam distancia.
- Só mais um pouco, homens, vamos! - Dizia o rapaz, prestes a travar o timão e descer para ajudar seus contemporâneos, quando notava uma risada atrás de si. Ao se virar, podia notar uma pequena figura encapuzada, um enorme nariz sendo a unica coisa que podia ver além do capuz do ser, dois olhos amarelos brilhando da escuridão que havia ali.
- Ora ora, meu filho, pra que tanta pressa. Meu bichinho só queria um brinquedo novo, vocês não sentiriam falta desse navio, não é? - Dizia a figura, segundos antes de Sebastian tirar seu arco de suas costas e disparar quatro flechas absurdamente rápido na direção dela, apenas para ver o ser desaparecer em fumaça negra. Ao olhar em volta e colocar sua mão na aljava para puxar mais flechas, ele podia sentir uma pequena mão segurando a sua. - Não seja mal educado. Meninos mal educados ficam de castigo. - A voz dizia, e uma dor absurda começava a se espalhar pelo corpo de Sebastian, que caia no chão.
 Enquanto o homem agonizava, podia ouvir sons de explosões, gritos e grunhidos de dor de seus homens, e rugidos da gigantesca criatura que atacava o navio. Lembra de em algum momento um de seus tripulantes ter entrado na cabine e se chocado ao ver Sebastian, mas logo outro apagão o atingira, e apenas depois de um enorme tranco contra o barco o jovem acordava, batendo sua cabeça contra a parede. O silencio reinava do lado de fora de sua cabine. Uma dor enorme em sua garganta o impedia de falar, e ao tentar se levantar, sem sucesso, o garoto decidia se mover de quatro em direção ao convés, para ver oque havia acontecido. Ao chegar lá, podia notar os ventos ainda soprando, mas não tão fortes, e um gigantesco pilar de cristal perfurando seu barco, que parecia ter voado diretamente em direção à aquela ilha que haviam visto.
 Marcas de luta estavam por toda parte, desde sangue e trapos de roupas, até cortes e marcas de explosão e queimado, mas nenhum corpo ou homem se encontrava no convés, e nem a figura encapuzada ou a monstruosidade que a seguia pareciam se encontrar ali também. Andando um pouco pelo convés, Sebastian decidia lentamente descer dali, e pisar na superfície cristalina do lugar, fria ao toque e firme como ferro, e então o homem notara pela primeira vez que aquilo não eram luvas escuras que usava, mas sim suas mãos.
 Pelos escuros cobriam suas agora patas, de onde garras afiadas saiam, e no chão cristalino onde agora pisava, ele podia ver seu reflexo: Uma criatura de pelos escuros, olhos vermelhos e com um bico afiado e prateado cheio de dentes, duas enormes orelhas de felino adornando sua cabeça. O pirata lembrava de ter matado um ser assim, poucos anos atrás, enquanto estava sozinho tentando criar um nome para si e juntar uma tripulação. Era o olho dessa criatura que antes se escondia por trás de um tapa-olho, substituindo aquele que ele perdeu, e que dera a ele o titulo de "Olho de Gato". Ao perceber a maldição em que caira, ele gritava, ignorando a dor de sua garganta, mas apenas um uivo podia ser ouvindo, ecoando pela tempestade que parecia cobrir toda aquele ilha, o isolando do mundo...

~ Lugar desconhecido no Etherveil, 2 semanas atrás. ~

- Finalmente estou apresentável. - Dizia um gato humanoide, se vestindo em frente a um espelho parcialmente quebrado. Estava dentro do que antes era uma cabine de capitão, agora apenas um comodo quase vazio cheio de móveis e objetos destruídos. Ele tinha pelos amarelados, e um olho de cada cor, um marrom e outro verde claro, como jade. Roupas vermelhas cobriam seu corpo pequeno, e ele parecia posar em frente ao espelho, como se procurasse a pose certa. - É, vai ser esse conjunto mesmo. Uma pena eu só poder levar um, eu tinha tantas roupas caras aqui... Mas tudo bem, eu vou voltar. - Ele concluía em voz alta, com um sorriso no seu pequeno rosto, e pegava uma mochila ao lado do espelho, uma de tamanho normal mas adaptada para seu corpo pequeno, onde carregava poucas coisas, dentre elas sua balista, alguns dardos, uma boleadeira e algumas tralhas. Ele colocava suas botas, grandes demais para seus pés, e então subia uma pequena escadaria.
 O convés estava vazio, como sempre. Os sinais de luta nele faziam parecer que a luta tinha acontecido no dia anterior, ignorantes do tempo que ele passara ali. Ao observar oque outrora fora seu navio, o pequeno gato declarava:
 - Eu, Capitão Sebastian Balthier Belit do Matagoto, juro um dia voltar a esse lugar, para vingar os homens honestos aqui perdidos, e reviver a carcaça desse barco e o orgulho da tripulação. Isso... Isso não é um adeus! - Lagrimas caiam de seus pequenos olhos de gato, mas ele não se deixava abalar, terminando seu pequeno discurso que ele treinara em frente ao espelho quebrado desde que conseguira adquirir aquela forma mais "util". - Isso não é um adeus! D-descansar, homens! - E então, era hora de partir, e desabando a chorar, o gato corria para a parte de trás do navio, onde uma pequena ponte construída de placas de madeira segurava pendurado um dos botes daquele navio outrora-voador, o precipício infinito do Etherveil pairando logo abaixo. Ao pular dentro do bote, e sem outra olhada no grande navio ali naufragado, ele soltava as pequenas travas que prendiam aquele barquinho ali, e ele escorregava da plataforma, caindo pelas nuvens por alguns minutos antes do pequeno tripulante da também pequena embarcação conseguir controlar suas velas a ponto de estabilizar vôo.
 Já estava fora da tempestade, e o céu estava limpo à sua frente, o horizonte abrindo e o fazendo se sentir um garotinho novo nos céus novamente. Ele virava o timão, sentindo o vento batendo em seu pelo, e checando sua bussola, o mapa mental que tinha a anos cuidando do trabalho de o guiar:
 - Rumo à Breland.

 ~ Fim... Por enquanto... ~

 ~ Fatos do Mundo ~

 Esse personagem fara parte de uma campanha de RPG com sistema própria, narrada numa versão modificada do cenário de Eberron. Todas as modificações virão em forma de "Fatos do Mundo", num máximo de 3 por personagem, que será pequenos fatos que mudarão o cenário e oque tem nele. Abaixo há os dois fatos do mundo utilizados na criação de Sebastian, e caso o terceiro seja criado, ele será colocado aqui também:

- Etherveil: Um dos pontos mais importantes da história do continente de Khorvaire são acontecimentos em Mournland, uma terra dizimada por guerra onde uma gigantesca fenda foi aberta há muitas eras atrás, agora um lugar tomado por uma névoa mistica que distorce tudo que entra no lugar. Acima dele, entretanto, há um mundo novo á se explorar, e este é o Etherveil. Começando 10 quilômetros de altitude, muito acima das nuvens, e indo até quase 85 quilômetros de altitude, o Etherveil existe acima de toda a extensão de Mournland, sendo um lugar onde várias ilhas voadores, bolhas temporais, espaciais e dimensionais, monstros gigantescos e tesouros inimagináveis, e muito mais, existem. Embarcações voadoras de vários tipos e gostos passaram a existir com a descoberta deste lugar, e seres do mundo todo navegam para o Etherveil em busca de riqueza, fama e glória. O lugar, entretanto, é cheio de perigos e riscos, e por isso pouquíssimos voltam de lá, ou sobrevivem para tirar um lucro desta empreitada. O etherveil é dividido em duas partes, a casca, que é toda a parte mais inferior e das bordas do lugar, que é o lugar mais calma e de clima "normal", sendo que neste lugar já que é comum que embarcações sejam atacadas por abominações de outros mundos, monstros gigantescos, nuvens de insetos devoradores de carne, ou que sejam amaldiçoadas por Hags e transformadas em objetos; E o resto é o coração, um lugar caótico que está sempre se destruindo e reconstruído, e dominado por poderosas entidades que se manifestam como quatro ventos: Um vento que congela tudo que toca, outro que incinera e só deixa cinzas por onde passa, um que parece ser feito de luz pura e que leva trovões e relâmpagos junto de si, e um que drena a vida de tudo que surgir em sua frente. Os poucos seres corajosos e tolos o suficiente para explorarem esse lugar são conhecidos mundo afora como "piratas celestes", e ganham sua vida vendendo desde partes de monstros ou tesouros como minérios ou materiais que conseguem em ilhas estranhas, até o Ether, uma estranha substancia criada de forma misteriosa no Etherveil que é extremamente viciante mas tem o poder de curar seres humanos de quase qualquer aflição, ou até mesmo aumentar sua energia vital o suficiente para que magos medíocres possam barganhar por magias poderosas demais até mesmo para seus mestres, entre outras coisas.

- Hags: Uma hag (que significa a sagrada), ou crone (que significa a coroada) é uma mulher anciã, podendo ser também traduzida como bruxa (que quer dizer uma mulher sábia) um tipo de fada idosa ou até uma deusa ou divindade selvagem. Associado ao ser carácter sobrenatural ou sagrado está a característica de viver em florestas escuras e isoladas. Diz-se que as hags se caracterizam por serem assustadoras pelo seu aspecto, mas também pelo seu poder, e por se alimentarem de carne, muitas vezes humana, o que é uma metáfora para o poder de transformar a vida das pessoas, simbolicamente matando-as ou comendo-as para que renasçam para uma nova vida, percepção ou realidade. Podem ser traduzidas também como bruxas sobrenaturais. Hags são seres que, muitas vezes, nascem entre humanos e outras criaturas humanoides, mas acabam logo cedo descobrindo sobre sua natureza e se separando da sociedade. São manifestações e detentoras de conhecimento maligno e proibido, e independente de sua índole original, o conhecimento proibido que naturalmente acumulam as muda e distorce. Toda Hag tem uma aparência que reflete seu interior, sendo monstruosas e nojentas, mas algumas conseguem encontrar maneiras de mantes uma aparência jovem e linda, geralmente através de rituais constantes que envolvem ingredientes raros e atos hediondos. Há vários tipos de hags, uns mais poderosos em certas situações do que outros, mas pela sua habilidade de acumular conhecimento proibido sobre magia e qualquer outro tópico, o comum é que: quanto mais velha uma hag, mais poderosa e maligna ela é. Elas também costumam criar lares, e popula-los com suas criações, que podem ser desde homúnculos e golens que elas criaram com magia até mesmo seres desavisados que elas amaldiçoaram.

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